Lisboa - Segundo Capítulo

Acordo no hotel completamente congestionada, não tinha nenhum dos buraquinhos da cabeça a funcionar em condições e lá me deixei estar até à hora de almoçar com a minha amiga Rita. Vou mais cedo e sento-me na brasileira a curtir o sol e ouvir um "artista" cantar, como sou estupida lá paguei 1,30 por um cafe mal tirado e dei 1,00 euro ao caralho do artista que afinal não estava ali a cantar de borla. O serviço na brasileira é mau, o café é mau, mas o sitio é mágico, dá vontade de não sair de lá e voltar sempre mesmo que se pague 1,30 por água choca.

No início da tarde fui ter com a Florença e ela levou-me DE CARRO a conhecer Nossa Sra do Monte, bem aquilo é lindo, tem um miradouro delicioso. De lá avista-se uma boa parte da cidade e enquanto a Florença me fazia uma sessão fotográfica ía ao mesmo tempo relatando sobre alguns sitios de Lisboa. Passamos por bairros, os famosos bairros que se ouvem falar nas festas populares e vi uma vila, adorei, pensei que só mesmo no pátio das cantigas.

Ao fim da tarde fomos a albergaria da Nossa Sra do Monte e aproveitamos para colocar a conversa em dia e para eu concluir que a Florença podia muito bem ser uma irmã que nunca tive, impressionante como ela se familiariza com as merdas que lhe conto. Aparece a sps e sou brindada com uma conversa em chinês, ou não fossem elas informáticas. Deliciamo-nos com um cheiroso café de balão. Pouco tempo depois, chegava a tão aguardada companhia, a sissi. Fiquei meio trenga de inicio, (mas só de inicio) sou uma admiradora confessa da gaja e como tal foi um previlégio muito grande para mim conhecê-la. Uma mulher bonita, muito simples e com um enorme à vontade que fez com que nem dessemos pelas horas passar, atrasando-nos para o jantar de blogueiros marcado para as 20 h, atrasamos 1 h e eu já recebia sms da pati a insultar-me, raio da cachopa.

Tive pena de o jantar ter de ser a um dia da semana que levou a que alguns não pudessem ir mas os que foram eram de uma colheita de qualidade.

Foi um jantar super descontraído, parecia que já nos conhecíamos todos, ok todos todos não.

João Pinto, um homem espectacular, culto e super divertido, tinha sempre uma piada perfeita a encaixar em cada situação. Pati, um bocadinho amuada de inicio(comigo) mas linda que estava a rapariga. André sempre a rir, muito low profile, como se estivesse a estudar toda a gente. O joão, o meu il primo, um gentleman com uma voz doce, um homem que nunca anda um passo a frente de uma mulher (há poucos) e motard. O Sif, opá daqueles gajos que só de olhar já nos dá vontade de rir, um apaixonado por cinema e futuro gajo da sps se correr bem, ahahahaha (não resisti). O Manel, é um prato, todo ele piscava, qual árvore de natal, mas também quem mandou sentar a Rita mesmo a frente dele? um garanhão que transbordava simpatia. Florença, a mulher furacão. Rita, a amiga. Tiago, um belo exemplar de homem também ele motard a fazer lembrar um lone ranger, um olhar curioso e envolvente, sempre que se dirigia à Florença transformava-se em rotweiller, espectaculo digno de se ver. Finalmente, o Rui, moço natural da linda cidade do berço, incrivelmente calado, gritava baixinho, tirem-me deste filme!

Entre pataniscas lá se foi discutindo porque uns e outros tinham blogs e tal e discutindo a questão do aquecimento global e as consequencias na origem do ovo.

Upa até um bar e caímos no deserto hotel Roma, foda-se tanto sitio bom em Lisboa e vamos para um bar de um hotel isolados do mundo. Ainda assim foi muito divertido e eu e a Rita tivemos direito a um brind delicioso e sentido pela parte dos meus novos amigos. Adorei todos.

Definitivamente já gostava de Lisboa, muito.

Tra la la la la, lá fomos para o hotel muito contentes a falar deste e daquele maravilhadas com a companhia.

Eu dormi e a Rita mais uma vez fodeu-se e foi dormindo, raisparta o nariz.