segunda-feira, 30 de junho de 2008

Coisas

A vida é mesmo um grande filme cheio de acontecimentos inesperados, nos ultimos tempos a minha vida ofereceu-me uma quantidade de novas emoções que não estava nada a espera. Neste momento só me apetece sorrir, melhor rir, rir muito. Afinal, tudo tem mesmo uma razão para acontecer!

De entre muitas outras coisas que não vou aqui contar, perdi uma amiga, coisa que nunca me tinha acontecido em toda a minha vida, nem mesmo nos tempos de liceu porque nunca achei muita piada a ser a "tipica gajinha", por isso sempre me dei melhor com rapazes. Chorei quando me apercebi que essa amiga (que nunca o foi de certeza), simplesmente ma apagou da sua vida sem me dar uma palavra, sem me dizer porque de repente já não lhe apetecia ser minha amiga. Chorei esta tristeza dois dias, procurei respostas e não as encontrei, hoje estou bem comigo propria e cheia de pena dessa mulher. Pena pela forma pobre, intransigente e cruel como me tratou, se o fez a mim que a idolatrava, a via como um ser excepcional, concerteza fez e fará a outros.

Este fim de semana fui presenteada com mais um par de pessoas especiais que vêm juntar-se ao meu grupo de amizades especiais. Se na fase de andar com elas (raparigas), andei com rapazes, hoje fico feliz por ainda encontrar gajinhas com uma luz impar que nos acolhem no seu coração com tanta franqueza, tanto calor e genuinidade. Perde-se uma amiga, vivem-se decepções e plim de repente ganham-se mais duas. Rita Coninha e Lila estão cá dentro caralho!

Não é simplesmente fantastica a vida?!

A minha mãe diz-me muitas vezes que não sabe como consigo "gerir" tantas amizades, as das sextas, as dos sábados, as dos domingos e até as da semana, mas a mim nada me preenche mais do que um bom bocado passado na companhia de malta que gosto, logo torna-se muito facil estar com todos (embora alguns digam que nunca tenho tempo para eles :D)

O resto não conto porque tenho de manter um certo ar de misterio (dizem que é sensual uma gaja misteriosa), só a dizer que estou de bem com a vida, estou feliz e tranquila. Estão a ver aquela imagem da pessoa de braços abertos e cabelos ao vento, essa sou eu!

Não é simplesmente fantástica a vida?!

Beijos

p.s. e entretanto até fiquei noiva aahahahahaha

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um pequeno texto que bem poderia ser assinado por 90% da população mundial

The One

A tal...

Que me ama incondicionalmente.
Que me compreende.
Que está lá sempre para mim.
Que me enche de mimos enquanto adormeço.
Que me acompanha em todos os momentos.
Que cozinha para mim.
Que partilha os seus pensamentos comigo. A sua vida.
Que é fiel e leal.
Que luta por nós, acreditando até ao último fôlego.
Que não deixa que a vida nos separe.
Que me preenche.
Que eu admiro.
Que eu respeito.
Que eu amo.
Que eu mimo.
Que me dá sentido à vida....

A minha cúmplice. O complemento da medalha....

Onde estás?


by: t.



quinta-feira, 26 de junho de 2008

CONFISSÃO

EU TENHO BIDÉ! EU USO BIDÉ!

E assim deixo aqui esta confissão que nos dias que correm se sujeita a uma critica no minimo estrondosa, do genero; és uma porca, badalhoca, mulher das cavernas...

Apesar dessa nova moda de dizerem que se vai eliminar os bides das casas de banho, eu não consigo ficar convencida, essa grande boca aberta exposta na minha casinha é usada aqui pela menina diversas vezes ao dia.
Sou gajinha asseada e tenho um problema comigo que as vezes é chatinho. E aqui vai a confissão dentro da confissão, eu avelã maria tenho a mania de andar sempre a lavar a minha (nunca sei que nome lhe chamar) vagina (um termo bonito e correcto ahn).
Pois é, durante o dia e as vezes à noite lavo a dita inumeras vezes, gosto de sentir a bichinha limpinha :) ora se não tivesse bidé passava a vida a tomar duches, o que me daria uma trabalheira do caraças, porque a cada duche que tomo sou obrigada a besuntar o corpo de creme (infelicidades de ter pele seca), agora imaginem o desperdicio de agua e cremes.

Parece-me muito mais simples abrir as pernocas sentar o cuzinho no bidé, uma pitada de lactacid, aguinha fresca (que consolo), limpa-se com uma toalha fofa e voilá, saia uma patareca fresca e fofa para mais umas horas (ou hora).

VIVAM OS BIDÉS QUE FARÃO SEMPRE PARTE DA MINHA VIDA!




quarta-feira, 25 de junho de 2008

Em Panico

Então é assim

Uma gaja tem até ao dia 30 de Junho para enviar as declarações anuais da clientela, uma gaja deixa pela primeira vez em 7 anos de contabilismos as ditas declarações para preencher na ultima semana, uma gaja ao imprimir as listagens leva na cara com um erro do programa de contabilidade, uma gaja entra em pequeno estado de panico e chama o tecnico, uma gaja entra em medio estado de panico quando o dito tecnico diz que não consegue resolver o erro e leva o programa pa resolver na empresa, hoje uma gaja está em extremo estado de panico quando o murcon traz o programa e continua com erro. Já me vejo a trabalhar dia e noite, dizem que se aprende com os erros mas caralho, era escusadinho. Guardar as coisas para a ultima, never, mas há lá coisa mais seca e monotona do que preencher declarações anuais, bahhh.

e o raio do relogio que não pára!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

SACODE SACODE


TOU-MA CAGAR PARA OS QUE NÃO ME DÃO VALOR NENHUM, DESILUSÕES PARA TRÁS DAS COSTAS QUE A GAJA HOJE FAZ ANOS CARALHOOOOO.

PARABENS PARA MIIIIIIIIIIIMMMM

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Confusa

Acho que nunca senti tanto medo e profunda tristeza como a de hoje, a sensação de ter perdido alguém?!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hoje estou mais fodida que uma piroca

Estou furiosa, nem dormi em condições durante a noite (não sei lidar com desconfianças), pela primeira vez na minha vida tive um CHATICE com o filho da puta do administrador de condomínio do meu bloco. Opto por não ter grandes afinidades com os vizinhos precisamente para evitar determinadas situações, mas mesmo assim tive azar. Pensei que estava já preparada para lidar com todo o tipo de gente (tendo em conta a minha profissão), mas afinal descobri uma ave rara, o cabrão do administrador do meu bloco. Pago sempre dois meses de condomínio juntos e ontem lá fui eu deixar as notinhas para Maio e Junho e receber o recibo do mês de Abril que tinha pago adiantado, qual a minha surpresa quando o gajo me diz que tenho de pagar 3 meses que estão atrasados. Eu, que sou menina bem educada expliquei ao senhor, com toda a calma, que estava enganado, toda a gente se engana. O homem não me ouvia, so repetia que devia 3 meses, não interessava quais mas devia. Até que calma mas já sem paciencia lhe pergunto quem ele se julga para duvidar de mim, quando ainda por cima tenho os recibos que o comprovam. PASME-SE AGORA! O gajo levanta-me a mão! Caíu-me tudo! O homem descontrolado so repetia que falta 1 mês e mais nada, e a tentar sair para fechar a porta, não fosse eu ir-lhe ao focinho (mas ontem a paz estava comigo). Virei-lhe as costas e disse-lhe que não falo a lingua dele!
Agora digam-me que caralho se passa com as pessoas deste mundo, anda mesmo tudo doido?
ALGUEM ME ENSINE A DIALOGAR COM ESTE TIPO DE GENTE! CREDO!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Serralves Em Festa

EU FUI! Daquelas iniciativas mesmo boas que se fazem e, guess what, não é em Lisboa.
Um mimo, respirava-se arte, e por falar em respirar, a salientar uma zona dos jardins em que estavam colocados vários armários antigos e logo que nos aproximassemos sentiamos um cheiro intenso a naftalina, caracteristico de armários velhos.
É bom de vez em quando ver coisas bonitas sem pagar!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Estou o quê?

No carro, olho pelo retrovisor... EI AVELÃ TAS A FICAR VELHA!

No elevador, vejo-me ao espelho... EI AVELÃ TAS MESMO A FICAR VELHA!

Na casa de banho do gabinete... Ó PRA TI AVELÃ TAS VELHA!

Em casa, na casa de banho... EHEHEHE AVELÃ ÉS VELHA!

Na cozinha, no quarto, na sala, em todo o lado que tenha espelhos, vidros ou algo que possa reflectir uma imagem... AHAHAHAHAH A AVELÃ É UMA VELHA NA NA NA NA!

Aguardem cabelos brancos, seus grandes filhos da puta que procriais mais que os chineses, amanhã sereis banidos dos meus caracois para sempre... vá se não para sempre, por umas semaninhas prontus!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

As minhas horas de sufoco em hospitais publicos

Este blog tem vivido só de coisas simpáticas e piadolas sem jeito nenhum mas hoje apetece-me escrever sobre algo que me afectou muito recentemente, tanto que não consigo tirar da cabeça os momentos horriveis que passei em poucas horas, que para mim pareceram uma eternidade.

Há uns meses atrás decidi acabar com o meu seguro de saúde, tive-o durante muitos anos mas nunca precisava dele. Como era carissimo decidi que não valia a pena continuar com ele, afinal com o dinheirão que pagava por ele podia muito bem ir a particular à consulta de rotina anual do costume.

Até que quinta feira por volta das 18 horas comecei a sentir uma dor forte no estomago e decidi ir ao hospital de riba de ave, um semi privado, que fica a 3 km de casa. Pelo caminho a dor foi piorando. Chegada lá, pedi uma consulta e pedi muita urgencia que já nem sequer conseguia manter-me direita com tantas dores, que entretanto foram tambem para as costas. A resposta que obtive foi "AINDA TEM 7 PESSOAS Á FRENTE, TEM DE AGUARDAR". Insisti mas sem sorte, aguardei cerca de 1 hora para entrar, fui recebida por uma médica que 2 minutos depois me acusou de ter comido ao almoço um filete de peixe, que segundo ela "FAZ TÃO MAL". De nariz torcido porque fui marota manda-me para uma enfermaria com 6 camas e diz-lhe para me deitar numa delas. - Sra dra e que é que eu vou fazer? perguntei porque parecia que não era importante eu saber a que seria submetida. "DEITE-SE DEITE-SE QUE VAMOS FAZER UMA MEDICAÇÃO, VAI DEMORAR UM BOCADO".
Depois de ser picada 3 vezes na mão finalmente comecei a receber a medicação e deixaram-me naquele quarto escuro sozinha, pensei "ok vou tentar dormir e relaxar". Missão impossivel, as dores eram cada vez mais intensas, não tinha posição na cama, não me conseguia concentrar em mais nada senão naquelas dores horriveis, então toquei na campainha, vem um enfermeiro e uma auxiliar e peço ajuda, não estava bem, o enfermeiro olha para a garrafa de oxigenio de vai-se embora, a auxiliar da-me um mimo na testa e cobre-me com um lençol e um "TENHA PACIENCIA" (foi a unica pessoa com coração que encontrei nessa noite).
2 garrafas de medicação depois eu piorava, é aí que a medica decide aparecer e agora preocupada "JÁ DEVERIA ESTAR MELHOR ISTO É ESTRANHO", (pois se calhar não foi do caralho do filete). Fazem-me um electrocardiograma, levantam-me a camisola com a maior descontração e deixam-me assim de mamas ao léu para todos os que passassem no corredor pudessem ver, e a dignidade humana onde está? gosto de escolher as pessoas a quem mostro as mamas.
Sem resultados positivos a médica decide transferir-me para o hospital de Famalicão, porque já não sabia o que fazer. Entretanto deitam uma senhora ao lado da minha cama que se vomita toda a minha frente e sozinha. Durante todo este processo eu estive sempre sozinha, de tão aflita caí da cama 1 vez e ninguem reparou, chorei e gemi sozinha e não houve uma palavra de consolo.

Meia hora depois chega a ambulancia para fazer a minha transferencia, não vi mais a médica, nem mais ninguem, colocaram os papeis em cima de mim e tá de aviar a gaja para outro hospital.
J
á na ambulancia fui todo o caminho a vomitar, estava desesperada. Chegada ao hospital, vejo finalmente os meus pais, quase não consigo andar, até que para nossa surpresa não entrei de imediato nas urgencias, pediram para sentar e aguardar, eu já não conseguia reagir, reagiu o meu pai, quando me viu a desfalecer, enervou-se e recorreu a "atitude de cigano", fazer barulho. Resultou! Entrei, fizeram-me o rastreio, ainda um rastreio, lá dentro depois de muito tempo á espera e ainda a segurar a garrafa de soro já sem efeito porque via o sangue sair ao invés de ver o soro correr para as veias, levam-me para uma sala pequena com 2 velhotes e sentam-me numa cadeira dura. Picam-me a outra mão e colocam-me a medicação de novo, tiram-e sangue para análises e deixam-me ali durante horas cheia de dores, sem posição e agoniada, vomitava de 5 em 5 minutos, passavam enfermeiros mas nenhum me perguntava se precisava de ajuda. Olhava para as pessoas a minha volta e via pena, estava envergonhada, lembram-se da dignidade humana?
Depois de horas a espera, ajoelhada no chão, vem um individuo de oculos mal encarado e pergunta-me o que tenho, digo que tenho dores de estomago e costas, ele pergunta de novo o que tenho e denovo respondo, mais uma vez ele pergunta subindo o tom de voz, eu fico a olhar para ele e a pensar que o homem é doido, até que irritado me diz "APONTE PARA ONDE LHE DOI", sentindo-me humilhada assim o fiz e ele saíu. Continuei ajoelhada no chão mais não sem bem quanto tempo até que finalmente uma enfermeira chega ao pé de mim limpa-me o suor da testa e diz que as análises não acusam nada de grave. Eu imploro que me tirem as dores, eram 4 da manhã. Sai e volta com um frasco pequenino e coloca-o no lugar do soro, senti um gêlo pelo braço e passados alguns minutos sinto as dores aliviar, no final do frasco já estava sem dores, agora so pensava em dormir. Recebi alta e mandam-me para casa com um possivel diagnostico de CRISE DE VESICULA, não sabiam porquê mas devia ter sido, o médico toca-me pela primeira vez no estomago para confirmar se não tinha dores e discute com a enfermeira se me deve medicar ou não (foda-se), a enfermeira acha que sim e então saio de lá com uma receita.
Cá fora vejo os meus pais e fico feliz por sair daquela merda de hospital. Esta historia não vai dizer nada se calhar mas fique tão marcada, tão revoltada com o atendimento, com a forma como se lida com as pessoas doentes. Caralho as vezes basta uma boa palavra, já basta o sofrimento do doente. Choca-me a falta de sensibilidade, o calor humano, cada pessoa que me apareceu a frente via-me como mais uma, mais uma só.
Parecendo muito dramática eu hoje penso que prefiro morrer a caír num hospital. E penso como fui inconsciente em anular o meu seguro de saúde.

nota: que não haja filho da puta nenhum que me diga que os médicos são especiais, se nunca entendi porque é que os médicos são uma classe aparte, hoje entendo muito menos!
não me apetece reler o que escrevi portanto vai ficar assim!